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terça-feira, 1 de março de 2011

COLUNA DO ADAMASTOR CHAVES

A MÍDIA FAZ A DIFERENÇA:

Adamastor Bezerra Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.Engraçado como a mídia faz a diferença. Basta, para isso, a diferença de classe social, de estrelato ou outra atividade onde um lado seja mais visto pelo pouco que faz, e do outro o que não é mostrado pelo muito que tem feito.

O oposto do conceito que empresta a grande mídia aos fatos, estamos vendo, ouvindo, e até lendo nesse inicio de semana. O que recentemente aconteceu aqui na Paraíba, comparando o que ocorreu no Rio de Janeiro no último domingo, dá para tirar conclusões.

O torcedor botafoguense, por exemplo, lembra muito bem do gol que Chapinha fez em cima do bom goleiro Viafra, do Vitória-BA, quando do jogo entre ambos no Almeidão, em João Pessoa, era pra ter sido manchete por toda semana. Uma “cavadinha” que deixou o colombiano totalmente perdido.

Pois bem! Foi um gol de placa, de categoria que, certamente, feito por outro jogador, de um grande clube, teria sido notícia a semana inteira. As TVs de todo o Brasil passariam em horários nobres, mostrando a beleza de gol. Mas foi de Chapinha, jogador do Botafogo da Paraíba.

E aí vai a diferença! Ronaldinho, o gaúcho, numa cobrança de falta, como tantas que estamos acostumados a ver, fez o gol da vitória diante do “pequeno” Boa Vista. Só porque o autor foi o grande astro do Flamengo, as TVs brasileiras não param de mostrar como se fosse uma raridade.

Entendo como falta de respeito ao profissional. Se o jogador Chapinha, que é de um clube do Nordeste, não tem, é verdade, a mídia na mão tanto quanto o Flamengo, pelo menos que se tenha o respeito e a dignidade de mostrar o seu talento. Ele também é profissional.

Se o nome não “pesa” na mídia nacional, a “cavadinha” merece destaque. Não foi de um Loco Abreu, jogador estrangeiro do Botafogo carioca, mas foi de Chapinha, atleta nordestino, do Botafogo da Paraíba. O Flamengo está de parabéns pela conquista da Taça Guanabara, mas está havendo exagero na divulgação gol de falta. Foi um gol normal!

Essa observação não cabe só ao Chapinha do Botafogo da Paraíba. Vai para todos os atletas que integram agremiações nordestinas. Um “golaço” de um jogador de equipe nordestina foi por acaso, inconseqüente, casual. Um gol de falta, normal em qualquer jogo, no Sul ou Sudeste, é qualidade, maestria, sensacional, talento. Por isso a mídia faz a diferença.


Adamastor Bezerra Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.

E-mail: adamastorchaves@hotmail.com


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