UMA TARDE INFELIZ:
O lateral Nininho, titular do Botafogo, esteve numa tarde infeliz na partida de domingo, em Campina Grande, diante do Treze. Deu de presente o primeiro gol trezeano ao cometer uma penalidade que, para um profissional do seu quilate, é inadmissível. Achando pouco fez por onde ser expulso no começo do segundo tempo ao praticar ato de hostilidade contra o adversário.
Foi mesmo uma tarde sem inspiração do jovem lateral que vem lutando com Marciano pela titularidade na equipe. Não estava bem no jogo, deixava uma verdadeira avenida no seu setor, bem aproveitada pelos trezeanos que fizeram pista de corrida pela direita do ataque aproveitando a facilidade que lhe era oferecida. Para completar o técnico galista colocou Miltinho no segundo tempo justamente para tirar proveito da péssima colocação do lateral botafoguense.
Ainda bem que o time não perdeu e continua com chance de conquistar o titulo, desde que vença o Sousa, domingo no Almeidão, e o Campinense derrote o Treze. Se tivesse saído do Amigão com derrota e, ainda por cima provocada pela “meninice” de Nininho, com certeza hoje ele estaria arrependido de ter sido escalado naquela partida. Não que tenha sido a sua intenção, mas cometeu falha capital.
Nos dois lances atribuídos ao lateral do Botafogo ele provou que ainda não está devidamente preparado para jogo decisivo. Treme nas pernas e não se controla fazendo “besteiras”. No lance do pênalti faltou-lhe a devida experiência e ele foi direto ao tornozelo do adversário. Pênalti que o árbitro mineiro marcou sem nenhuma reclamação dos atletas, mesmo porque não poderia ter sido de outra forma.
A expulsão foi outra atitude de quem estava intranqüilo dentro de campo. Sem necessidade, e já tendo sido punido com o cartão-amarelo, praticou ato de hostilidade contra o adversário, e o pior, na frente do árbitro. Vermelho e daquele instante pra frente o Botafogo passou a receber pressão total do Treze em busca do gol do empate que só veio acontecer aos 44 minutos. O empate foi o resultado justo pelo espetáculo que as duas equipes apresentaram.
Para os botafoguenses ainda resta a esperança do “se”. “Se” vencer o Sousa e “se” o Treze perder para o Campinense, o titulo paraibano de 2010 ficará em João Pessoa. “Se” não vencer o “Dinossauro”, tanto faz lá na Serra. Mas quero de público reconhecer o valor, a garra, raça, determinação e aplicação tática dos jogadores do Botafogo que não se curvaram diante do favoritismo trezeano e lutaram até o último minuto em busca da vitória.
Até aqui o Botafogo fez o seu papel, necessários e faz que a torcida faça o seu. O papel do torcedor, que tem recebido dos jogadores e dirigentes o respeito e a luta pela hegemonia no futebol paraibano, é comparecendo á campo, incentivando e ajudando os “guerreiros da Maravilha” na luta pelo titulo estadual. Domingo o adversário está fora do páreo, porém merece todo respeito e, obviamente, por se tratar de final, despedida da competição, a vitória faz bem para o ego de qualquer profissional.
Acesse o blog do Adamastor: ZONA FRANCA
Adamastor Bezerra Chaves
Colaborador BotaShow
Adamastor Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
O lateral Nininho, titular do Botafogo, esteve numa tarde infeliz na partida de domingo, em Campina Grande, diante do Treze. Deu de presente o primeiro gol trezeano ao cometer uma penalidade que, para um profissional do seu quilate, é inadmissível. Achando pouco fez por onde ser expulso no começo do segundo tempo ao praticar ato de hostilidade contra o adversário.Foi mesmo uma tarde sem inspiração do jovem lateral que vem lutando com Marciano pela titularidade na equipe. Não estava bem no jogo, deixava uma verdadeira avenida no seu setor, bem aproveitada pelos trezeanos que fizeram pista de corrida pela direita do ataque aproveitando a facilidade que lhe era oferecida. Para completar o técnico galista colocou Miltinho no segundo tempo justamente para tirar proveito da péssima colocação do lateral botafoguense.
Ainda bem que o time não perdeu e continua com chance de conquistar o titulo, desde que vença o Sousa, domingo no Almeidão, e o Campinense derrote o Treze. Se tivesse saído do Amigão com derrota e, ainda por cima provocada pela “meninice” de Nininho, com certeza hoje ele estaria arrependido de ter sido escalado naquela partida. Não que tenha sido a sua intenção, mas cometeu falha capital.
Nos dois lances atribuídos ao lateral do Botafogo ele provou que ainda não está devidamente preparado para jogo decisivo. Treme nas pernas e não se controla fazendo “besteiras”. No lance do pênalti faltou-lhe a devida experiência e ele foi direto ao tornozelo do adversário. Pênalti que o árbitro mineiro marcou sem nenhuma reclamação dos atletas, mesmo porque não poderia ter sido de outra forma.
A expulsão foi outra atitude de quem estava intranqüilo dentro de campo. Sem necessidade, e já tendo sido punido com o cartão-amarelo, praticou ato de hostilidade contra o adversário, e o pior, na frente do árbitro. Vermelho e daquele instante pra frente o Botafogo passou a receber pressão total do Treze em busca do gol do empate que só veio acontecer aos 44 minutos. O empate foi o resultado justo pelo espetáculo que as duas equipes apresentaram.
Para os botafoguenses ainda resta a esperança do “se”. “Se” vencer o Sousa e “se” o Treze perder para o Campinense, o titulo paraibano de 2010 ficará em João Pessoa. “Se” não vencer o “Dinossauro”, tanto faz lá na Serra. Mas quero de público reconhecer o valor, a garra, raça, determinação e aplicação tática dos jogadores do Botafogo que não se curvaram diante do favoritismo trezeano e lutaram até o último minuto em busca da vitória.
Até aqui o Botafogo fez o seu papel, necessários e faz que a torcida faça o seu. O papel do torcedor, que tem recebido dos jogadores e dirigentes o respeito e a luta pela hegemonia no futebol paraibano, é comparecendo á campo, incentivando e ajudando os “guerreiros da Maravilha” na luta pelo titulo estadual. Domingo o adversário está fora do páreo, porém merece todo respeito e, obviamente, por se tratar de final, despedida da competição, a vitória faz bem para o ego de qualquer profissional.
Acesse o blog do Adamastor: ZONA FRANCA
Adamastor Bezerra Chaves
Colaborador BotaShow
Adamastor Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário