Treinador Evaristo Piza (Foto: Instagram @botafogopb) |
A falta de pegada, a apatia, o olhar distante e displicente que estavam tirando a concentração do time do Botafogo nos últimos jogos desapareceram no confronto entre o Belo e o Santa Cruz, realizado na noite desse domingo (14), no Estádio do Arruda, em Recife, válido pela 12ª Rodada da Série C do Brasileirão.
Com o gramado bastante encharcado, longe do ideal para a prática de um bom futebol, as equipes do Botafogo e do Santa Cruz conseguiram se superar e, apesar dos pesares, realizaram uma partida bastante disputada.
De olho na Tabela de Classificação e precisando da vitória a todo custo, o empate em 1 a 1 acabou por não ser interessante para nenhuma das equipes, principalmente para o time do Botafogo, que cedeu o empate no último minuto da partida, aos 50’ do segundo tempo, através de uma cobrança de falta, de longa distância, que por si só tinha poucas condições de ser concluída em gol. Contudo, os deuses do futebol permitiram mais uma vez que o time do Botafogo fosse penalizado no finalzinho do jogo, assim como aconteceu diante o Boa Esporte-MG e, mais recentemente, diante o Botafogo de Ribeirão Preto-SP, em situações bem mais complicadas do que essa vivida contra o Santa Cruz, porque foram gols que custaram o acesso do Belo à Série B do Campeonato Brasileiro.
O “Déjà Vu” bateu forte na lembrança dos Botafoguenses, ao ouvir o amigo Lima Souto, da Rádio Tabajara, narrar o gol de empate do Santa Cruz, no último minuto daquele espetáculo, realizado no Mundão do Arruda. Mas só que dessa vez o Botafogo não perdeu o acesso à Série B nem tão pouco foi eliminado da competição.
Apesar desse empate ter ficado com sabor de derrota para o Fiel Torcedor do Belo, o importante nesse jogo é que o professor Evaristo Piza conseguiu trazer o seu time de volta, e ainda em bom tempo, porque com a dedicação, a pegada, obediência tática e raça que o time do Belo voltou a exibir diante o Santa Cruz, basta tão somente que essa atitude se repita nos próximos confrontos, que a classificação do Belo pode ser dada como certa, logicamente, respeitando todos os nossos adversários, atuando dentro ou fora de casa.
O próximo desafio do Botafogo será diante a sua Fiel Torcida, neste sábado (20/07), às 17h, no Estádio José Américo de Almeida Filho (O Almeidão), contra a equipe do ABC de Natal, que apesar de não vir fazendo boas apresentações nesta Edição da Série C, é um Clube de muita tradição na nossa região e que possui a maior torcida do Rio Grande do Norte.
O planejamento da Diretoria do Belo está sendo intenso para este jogo entre Botafogo e ABC, válido pela 13ª Rodada da Série C do Brasileirão. Dessa forma, a fim de incentivar mais ainda a presença do Fiel Torcedor nas arquibancadas do Almeida Filho, a Diretoria colocou ingressos ao preço promocional de R$ 5,00 (cinco reais), para meia entrada na Geral do Almeidão (Lado Sol). Confira a Tabela de Preços: Arquibancada Sol: Inteira R$ 10,00; Meia R$ 5,00 / Arquibancada Sombra: Inteira R$ 30,00; Meia R$ 15,00 / Cadeiras: Inteira R$ 80,00; Meia R$ 40,00 / Visitante: Inteira R$30,00; Meia R$ 15,00.
Em parceria com o Departamento de Marketing do Botafogo, o Conselho das Torcidas Organizadas do Botafogo está desenvolvendo uma campanha para filiar ao Clube todos os sócios das suas respectivas Torcidas Organizadas (Império, Torcida Jovem, Fúria, Belo Rasta, Botapaz, Botachopp e Velha Guarda). De acordo com o vice-presidente do Conselho das Torcidas do Botafogo, Fabiano Pereira, neste primeiro momento todos os presidentes de Torcidas Organizadas do Belo estarão se associando ao Clube, já o presidente do Conselho, Francisco Carlos Bezerra, garante que a campanha Sócio Torcedor vai invadir todos os bairros da capital, transformando os sócios das Organizadas em também sócios do Clube, “muitos de nós que fazemos parte das Organizadas do Belo já somos sócios do Botafogo, inclusive eu, mas temos que nos mobilizar para alcançar um número bem maior de sócios, porque esse será o nosso apoio maior para vermos o Belo na Série B”, enfatizou o presidente Carlos Bezerra.
Por Fábio Fernandes
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