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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Schülle se diz triste com fase do Belo: "Se eu pudesse entrar em campo..."


Schülle reclama da maratona de jogos,
fala sobre a necessidade de reforços e
admite tristeza com a atual fase do Belo.
 (Foto: Reprodução / TV Paraíba)
O Botafogo-PB é líder do Campeonato Paraibano, mas está na lanterna do Grupo E da Copa do Nordeste e foi eliminado da Copa do Brasil logo na estreia. Pode até não haver consenso sobre o saldo do time neste início de temporada ser mais positivo ou mais negativo, mas é fato que o momento atual é conturbado. As três derrotas nos quatro últimos jogos deixaram o clima tenso na Maravilha do Contorno. O próprio técnico Itamar Schülle admite isso. Após o revés desse domingo - 2 a 0 para o Sergipe, pelo Nordestão -, ele reclamou da maratona de jogos que o time tem enfrentado, repetiu o discurso sobre a necessidade de reforços e se disse abalado com a má fase do Belo.

- A gente fica muito triste porque, além de tudo, a gente é torcedor também - resumiu o treinador em entrevista coletiva após o jogo no Batistão, em Aracaju.

O Belo até teve uma grande atuação na semana passada, quando goleou o Vitória por 4 a 2 no Almeidão, pela segunda rodada da Copa do Nordeste. Foi, talvez, a melhor partida que o time fez na temporada. Ou, pelo menos, a mais convincente. Mas aí vieram os jogos fora de casa, contra São Francisco-PA, pela Copa do Brasil, e o de ontem, contra o Sergipe. Duas derrotas, cinco gols sofridos, nenhum marcado, a eliminação na competição nacional e a lanterna na regional.

E antes da goleada sobre o Vitória, o Botafogo-PB havia perdido de virada, por 2 a 1, o Clássico Emoção contra o Campinense, pelo Paraibano. E em casa, no Almeidão. Na ocasião, a torcida vaiou muito os jogadores. E fez cobranças. O clima se apaziguou com os 4 a 2 sobre o Rubro-Negro baiano, logo em seguida, mas as duas derrotas seguidas fora de casa desestabilizaram novamente a situação, que Schülle admite ser preocupante.

- (O momento) preocupa. Eu sou um treinador, pai de família e apaixonado pelo que faço. Estou aqui, mas só eu sei como meu coração está por dentro. Se eu pudesse entrar em campo e jogar, eu entraria. Mas fora de campo faço o meu melhor. Fiz uma viagem de lá para cá (João Pessoa a Aracaju) de carro para buscar mais informações sobre o adversário. Eu me esforço ao máximo para fazer o meu melhor. É minha obrigação como técnico. O Botafogo é um clube que eu gosto muito, pelo qual tenho um amor muito grande.

Apesar da lanterna no Grupo E, a situação do Belo não chega a ser tão complicada matematicamente falando. O time tem 3 pontos e está empatado com o América-RN, perdendo para os potiguares apenas no saldo de gols. Os outros dois times da chave - Vitória e Sergipe - têm apenas três pontos a mais. Ou seja, ainda é bem palpável a realidade de terminar a fase de grupos entre os dois primeiros colocados e avançar para o mata-mata. Mas, para isso, o Botafogo-PB precisa reencontrar o seu futebol mais eficiente. Talvez aquele apresentado contra o Vitória.

Schülle ainda argumentou que a rotina de jogos do Belo tem sido intensa neste início de temporada. Desde o dia 8 de janeiro, quando fez sua primeira partida no ano, estreando no Paraibano, até esse domingo, foram 11 jogos (sete pelo estadual, três pela Copa do Nordeste e um pela Copa do Brasil) em 35 dias. E também lamentou, no jogo contra o Sergipe, a ausência do atacante Rafael Oliveira, que é o artilheiro do time na temporada, com seis gols, mas está entregue ao departamento médico.

Só que o técnico botafoguense vai ter que seguir lidando com esses problemas. Os jogadores vão ter esta segunda-feira de descanso, mas se reapresentam na terça-feira, um dia antes de irem a campo contra o Treze, para o Clássico Tradição, marcado para as 20h30 da quarta-feira, no Amigão. Líder do estadual com 15 pontos, o Belo não pode perder, senão vai ver o Galo chegar aos mesmos 15 pontos e acirrar a briga pela liderança da competição.

Confira outros trechos da entrevista com Itamar Schülle:

Avaliação sobre a derrota para o Sergipe
Tivemos um primeiro tempo com muita marcação dos dois lados e cometemos alguns erros individuais, que acontecem. Mas criamos oportunidades e desperdiçamos. No segundo tempo, tive que mexer no time. Diogo Campos sentiu uma dor que ele já vinha reclamando, já tinha sentido antes, e pediu para sair. Colocamos Marcinho com o objetivo de ter essa qualidade, essa posse de bola. Mas aí perdemos uma bola no campo ofensivo e tomamos o gol. No meu modo de ver, houve falta no lance, mas isso é interpretação do árbitro. Colocamos mais um jogador de área e terminamos o jogo como no início, buscando o resultado, tentando... Criamos chances reais até de entrar com a bola sozinho para o gol, mas escorregávamos, caíamos... O futebol é isso: aproveitar as oportunidades. O adversário aproveitou, fez o primeiro, o segundo... A nossa equipe tentou, buscou, mas essa tentativa não foi suficiente.

A ausência de Rafael Oliveira
Todo torcedor sabe que o artilheiro do Brasil é o Rafael. E todo artilheiro faz falta. A gente cria uma, duas, três chances e, se faz um, ganha o jogo. A gente cria, os gols não acontecem e o adversário acaba fazendo. O artilheiro fez falta, como outros que se lesionaram. O Botafogo precisa de reforços, mas isso a gente conversa internamente com a direção e cabe a mim ter esse discernimento de passar para a direção, com calma, e conversar com os atletas, com calma, e dar o meu melhor para que isso resulte em vitórias 

A sequência intensa de jogos
A maratona de jogos é complicada e sempre vai ocorrer. A gente sabe que o Botafogo e o Campinense são as equipes que mais jogaram: 10 jogos em 30 dias. Nenhum time do Brasil fez isso. Um jogo a cada três dias e as viagens prejudicam um pouco o rendimento do atleta. O time errou no individual, mas tenho que cumprimentar os atletas pela luta.


Por GloboEsporte.com
João Pessoa

Fonte: GE/PB

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