
Uma temporada aqui, outra ali, é assim a vida dos profissionais ligados ao “mundo da bola”. O fato de um jogador ou treinador se apresentar bem em uma determinada agremiação, não é total garantia de que esse sucesso seja repetido em outro lugar, isso se deve as mudanças de fases porque passam os seres humanos ao longo da vida.
A regularidade nas apresentações de alguns profissionais é vista como algo difícil de acontecer para a grande maioria, por exemplo, o caso do zagueiro do Santos, o paraibano Durval, que nos últimos dez anos conquistou dez títulos estaduais consecutivos, começando pelo Botafogo-PB (2003), passando pelo Brasiliense-DF (2004), Atlético-PR (2005), Sport-PE (2006 – 2009) e por último no Santos-SP (2010 – 2012). Durval ainda conquistou 3 títulos nacionais e 1 taça internacional.
Colocando a parte casos vitoriosos como o do paraibano Durval, o normal é observarmos a alternância de fases boas e más durante a carreira de jogadores e treinadores de futebol, onde ora são ovacionados, ora vaiados.
A dedicação à profissão, fé em Deus e o autocontrole devem ser constantes nas vidas das pessoas que militam no mundo da bola.
O futebol é um esporte coletivo, então, quando um vence, todos vencem, e quando um perde, todos perdem... Isso na prática nem sempre acontece, porque todo fracasso precisa de um “bode expiatório”, alguém que possa levar a culpa por todos. Infelizmente, no futebol, essa prática injusta persegue muitos profissionais, de forma que se um jogador ou treinador não tiver fé em Deus e um autocontrole considerável, perderá o foco no seu trabalho, vai relaxar na dedicação a sua profissão, e colherá péssimos resultados. Baseado nesses fatos, afirmo que na maioria das vezes a melhor resposta é o silêncio, porque as mãos que aplaudem, são as mesmas que apedrejam.
Fico feliz quando vejo um profissional que atuou no futebol paraibano, especialmente no Botafogo, se destacando em outras praças esportivas. Registramos o destino de alguns jogadores e treinadores que recentemente defenderam o Alvinegro da Maravilha do Contorno: Diego Pitbull (Ferroviária de Araraquara-SP); William (Futebol da Coreia do Sul); Leomir (Mirassol-SP), André Zuba (Belenense – Portugal), Anderson Cavalo (Grêmio Prudente-SP), Éverson Jaú (Guarani de Divinópolis-MG), Almir Dias (Olímpia-SP), Genivaldo, Henrique e Suélio (Sousa-PB), Rogério (Cruzeiro-PB), Izaias (Campinense-PB), Cláudio e Neto Maradona (Santa Cruz-PB), Miltinho (Miramar-PB).
O mundo da bola gira, muitos que passaram pelo Botafogo poderão voltar, ou não, o que importa é o respeito e a amizade construída durante o tempo em que trabalhamos juntos no Botafogo Futebol Clube. O Botashow deseja sucesso na vida de cada profissional da bola que tivemos o prazer de conhecer.
Fábio Fernandes










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