Na verdade estes três itens são importantes numa equipe de futebol profissional. Sem dinheiro, nenhuma equipe consegue chegar ao ponto desejado. Sem público, o atleta perde o estímulo por não ter fora de campo de jogo o incentivo do torcedor. Sem título, o clube dificilmente sobreviverá.
Domingo pela manhã, no estádio Leonardo da Silveira (Graça), encontrei na arquibancada os presidentes Roberto Buriti e Breno, ambos do Botafogo, que estavam prestigiando a estréia do seu clube na Copa Paraíba de Futebol Feminino. Depois dos cumprimentos vieram as indagações.
Parabenizei Buriti pela eleição à presidência do clube, e Breno pela sua continuidade no grupo. Perguntei se o Botafogo iria mandar seus jogos intermediários no campo da Graça. Em seguida fui indagado por Breno sobre a minha opinião no aproveitamento do estadinho da Zona Sul.
Visando a presença de público e obviamente mais dinheiro no cofre botafoguense, optei pela Graça e justifiquei dizendo que o estádio fica localizado no centro da cidade, no seio das comunidades proletárias (a que mais frequenta estádios) e que hoje oferece reais condições para mais ou menos 8 mil torcedores.
Breno concordou com meus argumentos, mas, por outro lado, tentou mostrar o lado negativo. “A diferença do campo de jogo, entre a Graça e o Almeidão, é muito grande. Aqui (Graça) o time de menor porte técnico dificulta muito mais as ações de grandes agremiações”, disse.
Concordei, em parte, sem tirar a razão de Breno, que recebeu total apoio do presidente Buriti. No entanto, vejo a coisa por outro lado, para mim uma equipe quando é grande, melhor estruturada e praticando um futebol de qualidade, não escolhe local nem adversário.
Jogando contra Miramar, CSP, Guarabira, Nacional, Esporte e Sousa no campo da Graça o público será bem maior. As arrecadações na temporada 2010 falam por si só. Salvo o Botafogo estar “abarrotado de grana”, tenha como meta uma equipe recheada de craques ou seu único objetivo seja o título. Nesse caso eu “tiro o chapéu”.
Mas continuo afirmando que o estádio da Graça é a melhor opção para todos. Para o público, para a imprensa especializada, diminuir gastos e arrecadar muito mais. Essa questão de ser um campo com menores dimensões fica por conta dos treinamentos.
Só para lembrar, o time do Santos, na era Pelé, não tinha esse negócio de campo pequeno, ruim, com ou sem grama. O Santos era superior a todos. Jogava bonito, eficiente e os resultados, salvo raríssimas exceções, eram positivos. Um time bom, de qualidade, bem treinado, não escolhe campo de jogo nem adversário.
Se o único objetivo do Botafogo for o título e fugir do pequeno (oficial) campo de jogo da Graça, investindo alto na equipe, o Almeidão pode ser a solução de resultados. Se pensar em título e também suprir as necessidades financeiras com boas arrecadações, a Graça pode ser a opção. Sem dinheiro não se faz um bom time de futebol. A ausência do público desestimula quem o pratica.
Adamastor Bezerra Chaves
Colaborador Botashow
Adamastor Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
Domingo pela manhã, no estádio Leonardo da Silveira (Graça), encontrei na arquibancada os presidentes Roberto Buriti e Breno, ambos do Botafogo, que estavam prestigiando a estréia do seu clube na Copa Paraíba de Futebol Feminino. Depois dos cumprimentos vieram as indagações.
Parabenizei Buriti pela eleição à presidência do clube, e Breno pela sua continuidade no grupo. Perguntei se o Botafogo iria mandar seus jogos intermediários no campo da Graça. Em seguida fui indagado por Breno sobre a minha opinião no aproveitamento do estadinho da Zona Sul.
Visando a presença de público e obviamente mais dinheiro no cofre botafoguense, optei pela Graça e justifiquei dizendo que o estádio fica localizado no centro da cidade, no seio das comunidades proletárias (a que mais frequenta estádios) e que hoje oferece reais condições para mais ou menos 8 mil torcedores.
Breno concordou com meus argumentos, mas, por outro lado, tentou mostrar o lado negativo. “A diferença do campo de jogo, entre a Graça e o Almeidão, é muito grande. Aqui (Graça) o time de menor porte técnico dificulta muito mais as ações de grandes agremiações”, disse.
Concordei, em parte, sem tirar a razão de Breno, que recebeu total apoio do presidente Buriti. No entanto, vejo a coisa por outro lado, para mim uma equipe quando é grande, melhor estruturada e praticando um futebol de qualidade, não escolhe local nem adversário.
Jogando contra Miramar, CSP, Guarabira, Nacional, Esporte e Sousa no campo da Graça o público será bem maior. As arrecadações na temporada 2010 falam por si só. Salvo o Botafogo estar “abarrotado de grana”, tenha como meta uma equipe recheada de craques ou seu único objetivo seja o título. Nesse caso eu “tiro o chapéu”.
Mas continuo afirmando que o estádio da Graça é a melhor opção para todos. Para o público, para a imprensa especializada, diminuir gastos e arrecadar muito mais. Essa questão de ser um campo com menores dimensões fica por conta dos treinamentos.
Só para lembrar, o time do Santos, na era Pelé, não tinha esse negócio de campo pequeno, ruim, com ou sem grama. O Santos era superior a todos. Jogava bonito, eficiente e os resultados, salvo raríssimas exceções, eram positivos. Um time bom, de qualidade, bem treinado, não escolhe campo de jogo nem adversário.
Se o único objetivo do Botafogo for o título e fugir do pequeno (oficial) campo de jogo da Graça, investindo alto na equipe, o Almeidão pode ser a solução de resultados. Se pensar em título e também suprir as necessidades financeiras com boas arrecadações, a Graça pode ser a opção. Sem dinheiro não se faz um bom time de futebol. A ausência do público desestimula quem o pratica.
Adamastor Bezerra Chaves
Colaborador Botashow
Adamastor Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
Acho q o Botafogo, deveria fazer do Estadio da graça o seu caldeirão... creio que com o estadio da graça lotado, o Belo é imbativel... e por que não arrendar o estadio, como fez o Botafaogo RJ.
ResponderExcluirAbraço equipe Botashow!! e parabens pelo trabalho que vem sendo feito.
Caro Amigo Adamastor,
ResponderExcluirNo domingo tivemos um PAPO DE DOMINGO, em nenhum momento foi colocado a posiçao do Botafogo quanto a esta questao apenas lhe fiz uma pergunta buscando subsidios do alto de sua experiencia a fim de buscar alguma resposta para certas indagaçoes de algumas pessoas.Voce sabe muito bem que o nosso clube nao tem absolutamente nenhuma folga financeira a ponto de suprimir a presença de sua torcida nem tampouco lhe coloquei a opiniao do clube.Foi apenas uma pergunta sobre o que voce achava sobre as dimensoes do gramado de 64x100.Apenas isso, apenas um PAPO DE DOMINGO.
Um abraço e ,...........ate domingo
Eu acho que a graça seria um caldeirao de fato, mas nao tem condiçoes de receber a torcida do botafogo.. vejamos, so existe uma entrada, nao tem isolamento das arquibancadas, estacionamento nao existe, as ruas sao apertadas, imagina a mutidao de carros e pessoas andando ali nas ruas proximas da graça em cruz das armas. com td isso, gostaria de ver apenas um jogo para saber como ficaria de fato. abraços. BELO HOJE E SEMPRE
ResponderExcluirfica a dica para a diretoria promover um amistoso contra o SPORT (como fez o CSP) ou contra o Treze lá no estadio da graça...
ResponderExcluiracredito que teriamos a lotação maxima e pelo menos o Botafogo teria uma boa renda, para suprir algumas dispesas...
fica ai a dica, uma serie de amistosos de quartas e domingos, para a preparação do time...
ingreços a 10 reais, aonde se o torcedor levar um canhoto da timemania pagaria apenas 5 reais.
se tivessemos 4 mil pessoas a 5 reais = 20mil de renda...
é fazer uns 6 amistosos pra conseguir o dinheiro de pelo menos 1 folha salarial....
possiveis adversarios:
- Sport.
- ABC
- Treze
- CSP
- CSA
- Campinense
- Auto esporte
deixo ai a dica, pq sei que a diretoria esculta a torcida...
realizem o nosso desejo de ver o nosso time jogar no caldeirão da graça. façma um bom amistoso lá que a torcida comparece para assistir e ajudar ao Belo.