Em que pese o campeão da Copa Paraíba ter lugar garantido na Copa do Brasil 2011 como segundo representante da Paraíba, para mim a grande importância da competição é a revelação de valores. Cada clube tem, POR força do regulamento, manter em campo durante o tempo regulamentar, salvo punido com cartão vermelho, seis atletas da categoria sub 21.
Esse fato da obrigatoriedade de manter em campo, em cada equipe, seis atletas sub 21 nos dá a certeza de que há investimento na base e surgindo, daí, novos valores para o nosso futebol que, obviamente, serão “cartas no baralho” na temporada seguinte. Vi isso no jogo de quarta-feira, em Campina Grande, entre Campinense e Botafogo.
O torcedor rubro-negro pode estar pensando que seu time não correspondeu simplesmente por que perdeu para o grande rival Botafogo em pleno Amigão. Nada disso! Foi um jogo bem disputado onde tivemos oportunidade de ver em campo, lutando, mostrando qualidades, vários atletas oriundos das categorias de base das duas agremiações.
O Campinense valorizou a vitória botafoguense. Lutou do começo ao fim e se não saiu com um resultado que viesse agradar o torcedor foi porque faltou um pouco de maturidade e tranqüilidade em alguns atletas. Mas houve luta, dignidade e vontade de acertar. Quem venha comandar a equipe tecnicamente já pode contar com bons atletas. É ter calma.
Como destaques do time “raposa” podemos citar o lateral Juca, o volante Rafael, o meia Jonatas e o atacante Jairo. Carlos, Marcio Paraíba, Maurício, Marquinhos Mossoró e Flavinho são velhos conhecidos. Joalisson também mostrou qualidades e tem chances de se firmar na equipe titular porque Tomas não esteve bem, assim como Fabrício.
Na representação botafoguense, que teve a ousadia de ganhar dentro do Amigão, as novas caras corresponderam indistintamente. Dos cinco atletas acima de 21 anos, como Genivaldo, Alisson, Célio, Ricardo Mamborê e Chapinha, prevaleceu à experiência. Bom mesmo foi ver lutando, esbanjando categoria, alguns “meninos” formados no clube.
O treinador Diá entendeu bem a competição e suas exigências. Pecou, pra mim, apenas na substituição de Piauí. Não pelo fato de tirá-lo do jogo, e sim pela maneira deselegante como procedeu logo aos dois minutos de partida no segundo tempo, quando poderia ter feito a substituição no intervalo, no vestiário, sem causar prejuízo de ordem moral ao garoto. Isso é problema do treinador. Eu opino, não decido. Ele sabe o que faz.
O Botafogo para o próximo ano, se não ocorrer mudança de rumo, vai poder contar com boas revelações. O lateral Giovani tem muito futuro. Eliezer, como volante, é especialista. O meia David faz muito bem o papel de ligação com o ataque. Sorato é que precisa ganhar um pouco mais de condicionamento físico. Piauí pode ser a solução ofensiva. Rafinha é nosso velho conhecido.
Assim sendo, olhando e analisando as duas partes, o resultado, nesse momento de “laboratório”, tem importância moral, classificatória, porém não deve ser visto como decisório. Tudo está começando e ainda há tempo para “arrumação da casa” e encontrar, na verdade, aqueles que amanhã venham proporcionar muitas alegrias. Um pouco de paciência com essa “meninada” que chega. Vamos aguardar os acontecimentos.
Esse fato da obrigatoriedade de manter em campo, em cada equipe, seis atletas sub 21 nos dá a certeza de que há investimento na base e surgindo, daí, novos valores para o nosso futebol que, obviamente, serão “cartas no baralho” na temporada seguinte. Vi isso no jogo de quarta-feira, em Campina Grande, entre Campinense e Botafogo.
O torcedor rubro-negro pode estar pensando que seu time não correspondeu simplesmente por que perdeu para o grande rival Botafogo em pleno Amigão. Nada disso! Foi um jogo bem disputado onde tivemos oportunidade de ver em campo, lutando, mostrando qualidades, vários atletas oriundos das categorias de base das duas agremiações.
O Campinense valorizou a vitória botafoguense. Lutou do começo ao fim e se não saiu com um resultado que viesse agradar o torcedor foi porque faltou um pouco de maturidade e tranqüilidade em alguns atletas. Mas houve luta, dignidade e vontade de acertar. Quem venha comandar a equipe tecnicamente já pode contar com bons atletas. É ter calma.
Como destaques do time “raposa” podemos citar o lateral Juca, o volante Rafael, o meia Jonatas e o atacante Jairo. Carlos, Marcio Paraíba, Maurício, Marquinhos Mossoró e Flavinho são velhos conhecidos. Joalisson também mostrou qualidades e tem chances de se firmar na equipe titular porque Tomas não esteve bem, assim como Fabrício.
Na representação botafoguense, que teve a ousadia de ganhar dentro do Amigão, as novas caras corresponderam indistintamente. Dos cinco atletas acima de 21 anos, como Genivaldo, Alisson, Célio, Ricardo Mamborê e Chapinha, prevaleceu à experiência. Bom mesmo foi ver lutando, esbanjando categoria, alguns “meninos” formados no clube.
O treinador Diá entendeu bem a competição e suas exigências. Pecou, pra mim, apenas na substituição de Piauí. Não pelo fato de tirá-lo do jogo, e sim pela maneira deselegante como procedeu logo aos dois minutos de partida no segundo tempo, quando poderia ter feito a substituição no intervalo, no vestiário, sem causar prejuízo de ordem moral ao garoto. Isso é problema do treinador. Eu opino, não decido. Ele sabe o que faz.
O Botafogo para o próximo ano, se não ocorrer mudança de rumo, vai poder contar com boas revelações. O lateral Giovani tem muito futuro. Eliezer, como volante, é especialista. O meia David faz muito bem o papel de ligação com o ataque. Sorato é que precisa ganhar um pouco mais de condicionamento físico. Piauí pode ser a solução ofensiva. Rafinha é nosso velho conhecido.
Assim sendo, olhando e analisando as duas partes, o resultado, nesse momento de “laboratório”, tem importância moral, classificatória, porém não deve ser visto como decisório. Tudo está começando e ainda há tempo para “arrumação da casa” e encontrar, na verdade, aqueles que amanhã venham proporcionar muitas alegrias. Um pouco de paciência com essa “meninada” que chega. Vamos aguardar os acontecimentos.
Adamastor Bezerra Chaves
Colaborador Botashow
Adamastor Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
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