OS TRÊS ARQUITETOS DA VIRADA:
Todo o time do Botafogo esteve bem em Patos diante do Esporte. Os dois gols do time patoense, aos 7 e 15 minutos, despertaram todo elenco botafoguense para a responsabilidade. Mesmo preocupado com as bolas alçadas no interior da grande área, motivos pelos quais o adversário chegou aos dois gols, o Botafogo não se intimidou com o resultado adverso, inesperado, e partiu pra cima do “afoito patinho”.
Confesso que fiquei preocupado quando da marcação do segundo gol alvirrubro porque a defesa botafoguense ficou atônita com as chegadas dos grandalhões Tiago, Alan e Dé, em cobranças de escanteios, jogadas que redundaram nos tentos do clube sertanejo. “Nossa”, pensei, “a coisa está ficando feia”. Por um momento todos ficaram apreensivos e achando que o Esporte chegaria fácil a goleada.
Quando faço referência ao “afoito patinho”, quero dizer que a sorte do Botafogo foi realmente esse objetivo do adversário que, sentindo a facilidade em chegar ao gol, pensou em fazer mais, mais e se possível chegar à goleada. Sorte, porque o Esporte se mandou em busca do terceiro e facilitou a chegada botafoguense que, mesmo atordoado, reagiu imediatamente ainda na comemoração do segundo gol alvirrubro.
Deu certo. Numa jogada que começou com Edmundo, que veio buscar jogo na sua intermediária, a bola chegou até Juninho Petrolina que inteligentemente, pelo alto, mandou nas costas da defesa e encontrou Paulinho Macaíba que dominou, deu mais um passo e fez o primeiro gol da reação botafoguense. Isso dois minutos depois do Esporte ter feito o segundo. Até o gol de empate foi uma questão de paciência.
Depois de chegar ao empate, ainda no primeiro tempo, quem passou a se intranqüilizar em campo foi o Esporte. Perdeu-se completamente e o desespero tomou conta do grupo ainda comandado por Marcos Nascimento. Até chegar a vitória foi uma questão de tempo e cálculos dos “arquitetos da virada”, no caso o lateral Marciano, o volante Val e o meia Juninho Petrolina. Os demais ajudaram na construção.
Foi uma noite de muito entendimento entre os setores do Botafogo que, mesmo na adversidade, não se perturbou completamente quando a situação não era favorável. Numa noite de inspiração, principalmente dos “três arquitetos da virada”, Val Marciano e Juninho Petrolina, todo o grupo se integrou na elaboração do projeto vitória. Acho que o treinador Argeu não tem mais dúvidas quanto à formação ideal do Botafogo.
Edmundo provou que nos seus 40 anos de idade ainda é o grande “homem gol” do futebol paraibano. Esbanjando saúde, competência e senso de oportunismo, contribuiu, e muito, para o sucesso do Botafogo no jogo da reabilitação. Juntamente com Paulinho Macaíba vem se tornando a “dupla matadora” como se diz na gíria do futebol. Nesse setor o treinador deve estar plenamente satisfeito.
Com o possível retorno de Chapinha ao setor de armação, a manutenção de Petrolina na articulação das jogadas, a proteção à zaga por Val, Reginaldo ou Jean, sendo melhorado posicionamento de José Wilker e aproveitando a velocidade, inteligência e técnica de Marciano, o miolo da zaga estará protegido e o ataque bem servido para conclusões de jogadas. Acho que Argeu dos Santos finalmente encontrou o time ideal.
Adamastor Bezerra Chaves
Colaborador BotaShow
Adamastor Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
Todo o time do Botafogo esteve bem em Patos diante do Esporte. Os dois gols do time patoense, aos 7 e 15 minutos, despertaram todo elenco botafoguense para a responsabilidade. Mesmo preocupado com as bolas alçadas no interior da grande área, motivos pelos quais o adversário chegou aos dois gols, o Botafogo não se intimidou com o resultado adverso, inesperado, e partiu pra cima do “afoito patinho”.Confesso que fiquei preocupado quando da marcação do segundo gol alvirrubro porque a defesa botafoguense ficou atônita com as chegadas dos grandalhões Tiago, Alan e Dé, em cobranças de escanteios, jogadas que redundaram nos tentos do clube sertanejo. “Nossa”, pensei, “a coisa está ficando feia”. Por um momento todos ficaram apreensivos e achando que o Esporte chegaria fácil a goleada.
Quando faço referência ao “afoito patinho”, quero dizer que a sorte do Botafogo foi realmente esse objetivo do adversário que, sentindo a facilidade em chegar ao gol, pensou em fazer mais, mais e se possível chegar à goleada. Sorte, porque o Esporte se mandou em busca do terceiro e facilitou a chegada botafoguense que, mesmo atordoado, reagiu imediatamente ainda na comemoração do segundo gol alvirrubro.
Deu certo. Numa jogada que começou com Edmundo, que veio buscar jogo na sua intermediária, a bola chegou até Juninho Petrolina que inteligentemente, pelo alto, mandou nas costas da defesa e encontrou Paulinho Macaíba que dominou, deu mais um passo e fez o primeiro gol da reação botafoguense. Isso dois minutos depois do Esporte ter feito o segundo. Até o gol de empate foi uma questão de paciência.
Depois de chegar ao empate, ainda no primeiro tempo, quem passou a se intranqüilizar em campo foi o Esporte. Perdeu-se completamente e o desespero tomou conta do grupo ainda comandado por Marcos Nascimento. Até chegar a vitória foi uma questão de tempo e cálculos dos “arquitetos da virada”, no caso o lateral Marciano, o volante Val e o meia Juninho Petrolina. Os demais ajudaram na construção.
Foi uma noite de muito entendimento entre os setores do Botafogo que, mesmo na adversidade, não se perturbou completamente quando a situação não era favorável. Numa noite de inspiração, principalmente dos “três arquitetos da virada”, Val Marciano e Juninho Petrolina, todo o grupo se integrou na elaboração do projeto vitória. Acho que o treinador Argeu não tem mais dúvidas quanto à formação ideal do Botafogo.
Edmundo provou que nos seus 40 anos de idade ainda é o grande “homem gol” do futebol paraibano. Esbanjando saúde, competência e senso de oportunismo, contribuiu, e muito, para o sucesso do Botafogo no jogo da reabilitação. Juntamente com Paulinho Macaíba vem se tornando a “dupla matadora” como se diz na gíria do futebol. Nesse setor o treinador deve estar plenamente satisfeito.
Com o possível retorno de Chapinha ao setor de armação, a manutenção de Petrolina na articulação das jogadas, a proteção à zaga por Val, Reginaldo ou Jean, sendo melhorado posicionamento de José Wilker e aproveitando a velocidade, inteligência e técnica de Marciano, o miolo da zaga estará protegido e o ataque bem servido para conclusões de jogadas. Acho que Argeu dos Santos finalmente encontrou o time ideal.
Adamastor Bezerra Chaves
Colaborador BotaShow
Adamastor Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
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