Ademir Fonseca já comandou seu primeiro coletivo. (Foto: Cisco Nobre / GloboEsporte.com) |
Faltando seis rodadas para o fim da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, já é hora de alguns times começarem a fazer contas. Um deles é o Botafogo-PB, que vive momento conturbado, com cinco derrotas seguidas, o que culminou na queda do treinador Itamar Schülle na última terça-feira. E o novo técnico, Ademir Fonseca, já chegou ao clube para comandar a equipe que está no meio da tabela do Grupo A, ainda sonhando em voltar ao G-4, mas também já ameaçado pela proximidade do Z-2.
E o novo comandante mal chegou e já disse que ainda dá tempo do Belo se recuperar no campeonato. Por isso, o GloboEsporte.com fez as contas para saber o que o Alvinegro da Estrela Vermelha precisa fazer para chegar à segunda fase da Série C e também para afugentar o fantasma do rebaixamento.
Desde a sétima rodada, o Botafogo-PB está estacionado com 14 pontos. Atualmente, ocupa a sétima colocação, três pontos abaixo do Remo, que é quarto lugar do Grupo A. Mas o Belo pode voltar ao G-4 já nesta próxima rodada, desde que vença o Salgueiro no sábado e conte com uma combinação de resultados. Entretanto, o time também pode levar a pior e entrar na zona de rebaixamento caso perca o jogo, já que está a apenas dois pontos do Confiança, que é o primeiro do Z-2.
O time paraibano ainda tem 18 pontos para disputar e pode chegar, no máximo, aos 32. E, levando-se em conta a média das últimas temporadas na Série C, o ponto de corte para um time chegar à segunda fase da competição é 27 pontos. Ou seja, o Belo ainda precisa somar pelo menos 13 pontos nas próximas seis rodadas.
Tanto em 2012 quanto 2014, foi o Paysandu que se classificou em quarto lugar no Grupo A, com 24 e 26 pontos, respectivamente. No ano passado, o ASA também ficou em quarto ao somar 26 pontos. Já os anos de 2013 e 2015 foram atípicos. Isso porque, em 2013, o Sampaio Corrêa se classificou com 33 pontos; entretanto, naquele ano, o Grupo A tinha 11 times. Em 2015, foi a vez do Confiança de garantir a última vaga, com 31 pontos, mas a falta de equilíbrio na tabela foi a tônica do campeonato, algo que não acontece neste ano. Para se ter uma ideia, a diferença entre o quarto e o último daquele ano era de 14 pontos. Enquanto nesta temporada é de apenas seis.
Agora, para conseguir se garantir entre os quatro primeiros, o Belo tem que marcar pelo menos 13 pontos até o fim da primeira fase; ou seja, precisa de quatro vitórias e um empate e, por isso, só pode perder um dos seis jogos que ainda vai disputar.
E, se o time precisa ter uma reta final praticamente impecável para conseguir a vaga nas quartas de final da Série C, a situação muda um pouco quando se trata de fugir do rebaixamento. Isso porque o Belo consegue escapar do descenso com 21 pontos. Pelo menos, foi assim nas temporadas 2012, 2014 e 2016, quando Cuiabá (20 pontos), Águia-PA (20 pontos) e Salgueiro (21 pontos), conseguiram se manter na terceira divisão. Nos anos atípicos, o Cuiabá conseguiu permanecer ao marcar 30 pontos em 2013 e o Salgueiro também, ao fazer 19 pontos em 2015.
Sendo assim, duas vitórias e um empate são suficientes para o Alvinegro. Mas se depender do discurso do novo treinador, a classificação é logo ali.
Por Hévilla Wanderley, João Pessoa
Fonte: GE/PB
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