A última vitória do time
estrelado da capital no Campeonato Paraibano ocorreu sobre o rebaixado Paraíba,
no Perpetão, em Cajazeiras, no dia 24 de fevereiro, por 3 a 0. De lá para cá,
um empate diante o Auto Esporte e uma derrota para o CSP, a primeira do
Botafogo na competição estadual.
Tabus e invencibilidades foram
criados para serem batidos, e com o Botafogo não foi diferente, depois de
conquistar o primeiro turno de forma invicta, o time estreou com derrota no
segundo turno, perdeu para o CSP por 2 a 1, em um jogo atípico sob vários
aspectos.
O Botafogo não fez um bom
primeiro tempo, tomou um gol aos 22 minutos, quando após uma indecisão do
sistema defensivo, o jogador Leandro do CSP aproveitou para colocar a bola
no fundo da meta do goleiro Genivaldo, que falhou no lance. O time chegou ao
empate no final da primeira etapa, aos 45, após uma cobrança de falta da
intermediária pelo lateral Celico, o volante Izaias subiu mais alto dentro da
área do CSP e cabeceou no canto direito do goleiro Ferreira, na comemoração, o
Izaias foi agredido pelo goleiro Ferreira, a arbitragem não viu o lance, o
árbitro central, Sr. José Renato, ainda chegou a consultar o assistente número
1, Sr. Michelson Nóbrega, que também não viu nada, e o goleiro agressor ficou
impune.
No intervalo, o treinador Vilar
conversou com os jogadores objetivando mudar a atitude do time para o segundo
tempo e ainda teve que fazer uma alteração, trocou Fábio Neves por Edgard, não
por opção, mas porque o Fábio se queixou de um desconforto estomacal.
No início do segundo tempo, o
Botafogo realmente apresentou um volume de jogo bem mais consistente do que na
primeira etapa da partida, contudo, após os 15 minutos, a “bruxa” começou a
andar solta pelo lado do Alvinegro, o atacante Warley sentiu dores na
musculatura posterior da coxa direita e teve que ser substituído, Vilar colocou
o meia Wendes no seu lugar.
Aos 20, o treinador Vilar foi
obrigado a queimar a sua terceira substituição, também por problema de
contusão, o volante Hércules sofreu um “tostão” (joelhada na coxa) e solicitou
a sua saída do jogo, Vilar colocou em seu lugar, o também volante, Marcelo
Pinheiro. Três minutos depois, a quarta baixa do Botafogo no jogo, o atacante
Wanderley sofreu uma pancada no tornozelo do pé direito e saiu de campo na maca,
direto para um Hospital local, com suspeita de fratura.
Como o Botafogo já havia
realizado as três substituições permitidas por jogo, o time teve que jogar com
menos um até o final da partida.
Sem seus atacantes de referência
e com inferioridade no número de jogadores em campo, o Botafogo optou por
marcar o adversário no seu campo de defesa, tendo os contra-ataques como a
única forma de chagar à frente. Neste momento da partida o Botafogo foi
valente, e estava conseguindo segurar com muita determinação as investidas do
time do CSP.
Todavia, não era o dia do
Botafogo, e o que parecia impossível aconteceu, aos 43, depois da falha no
primeiro gol do CSP, o grande goleiro Genivaldo voltou a falhar, desta vez em um
chute despretensioso do jogador Rafael Guarabira, de fora da área, pelo lado
direito do ataque, na diagonal a bola chegou rasteira em cima de Genivaldo, que
se atrapalhou e deixou passar.
Na comemoração, o goleiro
Ferreira do CSP voltou a ter um comportamento deplorável na partida, quando
deixou a sua área e se dirigiu à torcida do Botafogo com gestos obscenos, com
uma provocação desnecessária e acima de tudo imprópria para um profissional da
bola. A expectativa agora é de que o Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol
da Paraíba (TJDF-PB) possa utilizar as gravações dos episódios lamentáveis
protagonizados pelo goleiro Ferreira e possa puni-lo de forma exemplar, já que
a arbitragem não viu nada mais uma vez.
Não bastasse os problemas
atípicos de contusões e as inesperadas falhas do grande goleiro Genivaldo na
partida, o Botafogo ainda foi prejudicado pela deficiência técnica do árbitro
central, Sr. José Renato, aos 26 do segundo tempo, o lateral Ferreira lançou o
meia Doda em profundidade, a bola cobriu o zagueiro do CSP e ficou de frente
para o Doda, que foi empurrado por trás pelo zagueiro vencido no lance, o Doda
caiu dentro da área, pênalti claro, não marcado pelo árbitro, que ainda contou
com a absurda omissão do assistente número 2, Sr. Cleonaldo Santos, que teve um
excelente ângulo de visão no lance, mas, decidiu ignorar a jogada faltosa.
Lamentável.
Após o jogo, o treinador Vilar comentou
sobre as duas falhas capitais do goleiro Genivaldo no jogo, “em diversos jogos
nós vencemos graças às intervenções do Genivaldo, nós sabíamos que não éramos
invencíveis e que um dia iríamos perder, perdemos com duas falhas de Genivaldo,
mas, repito, em outras situações ganhamos por causa das suas grandes defesas”,
disse Vilar.
Com relação às contratações, “com
certeza o nosso elenco é reduzido, e com o Warley e o Wanderley machucados,
provavelmente vamos ter que trazer jogadores para poder continuarmos firmes na
competição”, encerrou Vilar.
Garantido na semifinal do
Campeonato Paraibano, o objetivo do Botafogo neste segundo turno é permanecer com
uma pontuação à frente do Treze, para que em uma possível decisão do campeonato
entre Botafogo e Treze, o time da capital possa realizar o segundo jogo dentro
dos seus domínios. A diferença entre Botafogo e Treze é de dois pontos, o
Botafogo permanece com 34 e o Treze com 32 pontos, isso porque o time de
Campina Grande também estreou com derrota dentro de casa no segundo turno, 1 a
0 para o Auto Esporte.
De acordo com o gerente de
futebol Giancarlo Dantas, o elenco do Botafogo se reapresenta às 16h00 desta
segunda-feira, no CT da Maravilha do Contorno. O próximo desafio do Botafogo
será diante o Sousa, quinta-feira (14), às 20h30, no Estádio Municipal Leonardo
Vinagre da Silveira, em Cruz das Armas, jogo válido pela 2ª Rodada do 2º Turno
do Paraibano 2013.
Fábio Fernandes
Ascom – BFC
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Fonte:
Botafogodaparaiba.com
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