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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

S.O.S. WASHINGTON LUIZ

EX-JOGADOR DO BOTAFOGO, ÍDOLO DA TORCIDA, WASHINGTON LUIZ, PRECISA DA AJUDA DA NAÇÃO BOTAFOGUENSE PARA A REALIZAÇÃO DE UM TRANSPLANTE RENAL, CONTATO (83) 8802 5075 E (83) 9936 0102:

JOGADOR WASHINGTON LUIZ E O REPÓRTER FÁBIO FERNANDES
A equipe Botashow abraçou essa causa em prol do pronto restabelecimento desta pessoa que tantas alegrias deu ao torcedor botafoguense. Quem puder ajudar de alguma forma, por favor, entre em contato através dos números: (83) 8802 5075 E (83) 9936 0102.

Segue abaixo uma matéria completa sobre Transplante Renal, pedimos que lessem para dirimir qualquer dúvida a respeito da enfermidade que atinge o companheiro Washington Luiz, o nosso “Capitão”.

TRANSPLANTE RENAL (MATÉRIA COMPLETA):


O que é Transplante Renal?

O transplante renal é o procedimento médico-cirúrgico no qual um rim, que anteriormente era de outra pessoa (doador), é colocado em um indivíduo cujos rins não funcionam mais (receptor). Este rim passa a desempenhar todas as funções que os rins originais não são mais capazes de fazer.


Quem pode ser doador?

Pode haver três tipos de doadores:

Um deles é o doador vivo relacionado, ou seja, um parente (avós, pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos, tios, sobrinhos, primos até segundo grau, inclusive cônjuges), maior de idade e capaz, que durante a sua vida doa, gratuitamente, um de seus rins ao paciente.

Outro tipo é o doador vivo não relacionado, que é o indivíduo que não tem nenhum dos graus de parentescos definidos acima e que, sendo maior e capaz perante a lei, decide espontaneamente, sem coação e sem remuneração financeira, doar um de seus rins a outra pessoa. Este tipo de doação só é autorizada mediante autorização judicial.
Nestes dois casos acima o doador tem que ser pessoa saudável, sem doenças, comprovada através de avaliação médica e laboratorial.

Outro tipo de doador é o doador cadáver. Neste caso o doador é uma pessoa que está em morte encefálica e cuja família autorizou a equipe médica a realizar a retirada de órgãos para transplante.


Qual a importância do tipo de sangue para o transplante?

Só pode haver transplante se houver compatibilidade do tipo de sangue entre o doador e o receptor, ou seja:

• se o paciente tem tipo sanguíneo O, só pode receber rim de pessoas com o sangue tipo O;
• se o paciente tem sangue tipo A, pode receber rim de pessoas com o tipo A ou O;
• se o paciente tem sangue tipo B, pode receber rim de pessoas com o tipo B ou O;
• se o paciente tem sangue tipo AB, pode receber rim de pessoas com o tipo AB, A, B ou O;


Qual o melhor doador?

O melhor doador é aquele que, além da compatibilidade do tipo de sangue, tem os antígenos de histocompatibilidade mais semelhantes ao receptor. Esses antígenos são determinados através de um exame de sangue que se chama tipagem HLA.


Assim, o melhor doador são irmãos gêmeos univitelinos. Porém é pouco freqüente encontrar pacientes com este tipo de doador.

Em segundo lugar, vêm irmãos e/ou irmãs com antígenos de histocompatibilidade idênticos. Depois vêm irmãos que possuem 50% dos antígenos de histocompatibilidade iguais ao receptor, e os pais. Em seguida vem o doador cadáver.


Se eu não tiver ninguém na família em condições de doar um rim, o que posso fazer?

Não havendo possibilidade de transplante com doador vivo relacionado, você pode após fazer a avaliação pré-transplante entrar na lista de espera para transplante com doador cadáver. Caso isto aconteça, será colhido uma amostra de soro sua a cada dois meses, que será encaminhada ao laboratório de imunogenética.

Se aparecer um doador cadáver com a mesma tipagem sanguínea que a sua, seu soro servirá para a realização da prova cruzada, com células do doador cadáver, para verificar se o seu organismo “aceitaria” o novo rim.


Todos pacientes com insuficiência renal crônica são candidatos a transplante renal?

Não. Pacientes que tiveram câncer, pacientes com infecções, pacientes com doença grave do fígado, não podem fazer transplante. Porém cada caso é analisado individualmente. Converse com a equipe sobre o assunto.


Quais são as vantagens de um transplante de rim?

O transplante de rim oferece aos pacientes em diálise a chance de uma maior independência e melhor qualidade de vida. A diálise oferece uma substituição incompleta da função renal, enquanto que o transplante oferece a possibilidade de uma função renal plena.

Você será capaz de retornar a uma dieta mais próxima do normal e a beber líquidos de forma mais liberal. Tornar-se-á um participante ativo nas atividades físicas e terá maior autonomia na vida diária. Por último, não será mais dependente da diálise para seu bem estar. Porém o acompanhamento médico será sempre constante.


Quais são as desvantagens de um transplante renal?

O paciente que se submete ao transplante necessita de cuidados médicos contínuos e estará exposto a determinados riscos:

• Ato cirúrgico do transplante - apesar de ser uma cirurgia até certo ponto simples, ela envolve o risco inerente a qualquer ato cirúrgico;

• Necessidade de uso de medicações imunossupressoras - Como prednisona, azatioprina, ciclosporina e antcorpos monoclonais, que possuem determinados efeitos colaterais e podem trazer complicações;

• O rim transplantado pode não funcionar e o paciente necessita retornará diálise.


Há algum limite de idade para o paciente que desejar se submeter um transplante?

Geralmente não se transplanta pacientes com mais de 70 anos, mas pergunte ao médico sobre isso, caso sua idade for superior.


Por que é necessário tomar medicamentos especiais quando for transplantado?

Seu organismo tem um sistema muito complexo (sistema imunológico) que reage contra órgãos estranhos introduzidos nele. É um sistema protetor contra infecções, mas infelizmente trabalha contra no caso de transplante. Como o rim transplantado é reconhecido como “estranho”, pois ele veio de outra pessoa, seu organismo reagirá contra o rim e tentará destruí-lo, a menos que seja dada uma medicação para diminuir essa reação. Tais medicamentos são chamados de medicamentos imunossupressores.


Quais são os medicamentos imunossupressores?

Geralmente o paciente que recebe um transplante renal toma três medicamentos
imunossupressores: prednisona, azatioprina e ciclosporina. A dose e a combinação destes três remédios varia de acordo com o peso do paciente e sua condição clínica.

Medicamento: Prednisona ou Merticorten®

Frequência da Dosagem: Tomada pela manha.

Efeitos Colaterais: Aumento de apetite, aumento da quantidade de gordura no rosto e nas costas, aparecimento de acne, retenção de líquidos, hipertensão arterial e podendo desencadear diabetes meilitus.

Medicamento: Azatioprina ou Sandinum®.

Frequência da Dosagem: Geralmente ingerida a noite.

Efeitos Colaterais: Problemas no fígado (icterícia ou amarelão) e diminuição dos leucócitos (células brancas do sangue).

Medicamento: Azatioprina ou CeIIcepi® (novo).

Frequência da Dosagem: Duas vezes ao dia.

Efeitos Colaterais: Diarreia em alguns pacientes.

Medicamento: Ciclosporina ou Sandinum®.

Frequência da Dosagem: Duas vezes ao dia, a cada 12 horas.

Efeitos Colaterais: Hipertensão arterial, retenção de líquidos, elevação da creatina do sangue, tremores, aumento da gengiva, aumento no crescimento de pêlos e cabelos.

Todos estes medicamentos deixam o organismo mais suscetível a infecções e tumores, por isso você fica internado no momento do transplante em regime de isolamento, para não pegar infecções de outros pacientes, e terá sua temperatura medida várias vezes ao dia.


Terei que tomar os medicamentos imunossupressores para sempre?

Sim, nas primeiras semanas em dose mais alta, depois, ao longo do tempo, a dose de cada um dos medicamentos vai diminuir, porém você sempre vai precisar tomá-los, do contrário o seu rim transplantado será rejeitado pelo seu organismo, necessitando de retorno à diálise.


O que acontece se nenhum dos membros da família for compatível?

Se você não tem doador entre os membros da sua família, será colocado na lista de espera de rim de doador cadáver.


O que é provada cruzada ou “cross-match”?

É o exame em que se mistura o sangue do receptor e do doador para ver se há possibilidade de rejeição nas primeiras horas pós-transplante. Se for positivo, o transplante não será realizado, pois a chance de rejeição é de quase 100%.


O que significa rejeição?

Rejeição é o termo usado para descrever a reação do corpo ao novo rim. Algum grau de rejeição é esperado, a maioria dos pacientes a terá durante a primeira ou segunda semana após o transplante. Existem várias maneiras de tratar a rejeição e na maioria das vezes será curada.


Como saberei que estou rejeitando meu rim?

Você deve estar alerta para a possibilidade de rejeição e prontamente comunicará equipe de transplante se observar qualquer sinal ou sintoma, listados abaixo:

• Dor ou inchaço sob seu rim transplantado;
• Febre acima de 37 graus;
• Diminuição da urina;
• Rápido e grande ganho de peso;
• Inchaço de pálpebras, mãos e pés;
• Dor ao urinar;
• Urina fétida ou sanguinolenta;
• Aumento na pressão sanguínea com uma mínima maior que 10;
• Tosse ou falta de ar;
• Perda da sensação de bem estar.

O nefrologista então avaliará se existe ou não processo de rejeição acontecendo, pois estes sinais e sintomas também podem ter outras causas além da rejeição.

Obs.: Qualquer outra alteração também deverá ser comunicada ao médico.


Ficarei com restrição de líquidos após meu tratamento?

A maioria dos pacientes é capaz de beber tanto líquido quanto quiser após o transplante. No entanto, se sua pressão sanguínea está elevada e você retiver líquido (edema), necessitando de diurético, poderá ser orientado a restringir líquidos. Se uma restrição for orientada, você saberá exatamente qual será a limitação.


Terei restrições de alimento após meu transplante?

Desde que cada indivíduo é único, os requerimentos nutricionais variarão. No entanto há restrições dietéticas, sendo frequentemente temporárias. Muitas delas estão relacionadas à quantidade de Prednisona que você está recebendo. Se ocorre retenção de sódio e líquido, o conteúdo de sua dieta será restringido. A ingestão de potássio na dieta será controlada se os níveis estiverem elevados (consulte um nutricionista).


Como saberei se posso doar um rim?

Você fará uma consulta médica e depois, em etapas, grande série de exames de sangue, urina, radiológico e eletrocardiograma para comprovar que seus rins e demais órgãos estão perfeitos. Caso um ou mais exames deram alterados, será avisado e encaminhado para o tratamento adequado. Se não puder doar, também será comunicado.


Quais são os riscos da doação?

A cirurgia é feita coma anestesia geral e esse é risco da cirurgia. Para que seja o menor possível é feita toda uma avaliação clínica do doador. Especialmente a cirurgia do doador é feita com muito cuidado, já que o mesmo não está doente e apenas pratica um ato de amor.


Levarei vida normal com um rim apenas?

Algumas pessoas nascem com apenas um rim e nunca ficam sabendo disso, exceto se fizerem algum exame ocasional e descobrirem o fato. Um rim faz o trabalho de dois e a vida da pessoa será normal em qualquer profissão ou na família.


E se o rim que fica perder a função?

Caso sofra de cálculo renal não poderá ser doador, pois existe a possibilidade de que tenha cálculo de novo. As outras doenças que ocasionam paralisia dos rins, atingem os dois rins, tanto faz ter um ou dois.


Uma pessoa que retirou um dos rins pode ser considerada incapacitada e ter alguma vantagem com PNE (Portador de Necessidade Especial)?

Não é uma condição incapacitante que exclua de uma vida normal. Um rim supre normalmente a função de dois e a agenesia renal unilateral é uma condição comum e são descobertas muitas vezes por acaso. Mesmo nos casos de câncer renal, o operado não tem nenhum direito extra, por terem um segundo rim com função normal. Apenas na Insuficiência Renal Crônica pode-se pleitear alguns benefícios por incapacidade, esta completamente justificada.

Se assim fosse, todos os doadores de transplante seriam PNE, mas paradoxalmente são pessoas extremamente sadias, tanto que puderam se privar de um rim em benefício de semelhante.


É verdade que o transplante renal não é recomendado para maiores de 70 anos?

O transplante renal é recomendado numa faixa etária com expectativa de vida de mais de 10 anos em função da complexidade e gravidade do tratamento, isto é, o organismo aos 70 anos não suporta uma grande intervenção cirúrgica como é o transplante. Existem doenças degenerativas associadas sejam, cerebrais, cardiovasculares ou sistêmicas (diabetes) que o contra-indicam após esta faixa etária. Ainda, o resultado de um transplante, não é certo e líquido, pois podem ocorrer complicações inerentes ao corpo estranho (rim implantado) e uso de medicações imunossupressoras muito agressivas.

Não é impossível que exista um indivíduo que aos 70 anos tenha uma capacidade física de 60 anos, mas improvável, ainda mais no renal crônico.

Em relação ao doador, nesta idade não haverá regeneração do parênquima renal, sobrecarregando o rim remanescente e criando situações clínicas como um novo renal crônico, hipertenso, etc.

Restaria a critério do nefrologista, um implante de doador-cadáver, ainda com ressalvas pela idade.


Fonte: http://www.uro.com.br/faq_rim1.htm

Um comentário:

  1. Desejo melhoras e que encontre um doador compatível o mais rápido possível.

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