PARA QUE SERVE A IMPRENSA ESPORTIVA NA PARAIBA?
Gostaria que a Federação Paraibana de Futebol, autora da Nota Oficial divulgada no dia de ontem – li no Portal Futebol Sertanejo – prestando contas do que fez com vistas aos dois jogos pela Copa do Brasil realizados dia 16 entre Botafogo x Vitória-BA, no Almeidão, em João Pessoa, e Treze x São Paulo, no Amigão, em Campina Grande.
Preocupada, talvez, com a repercussão negativa do fato ocorrido na arquibancada do Amigão, a Entidade que comanda o futebol paraibano tratou logo de esclarecer ao público que, antes mesmo das realizações dos jogos, havia tomado todas as precauções para que nenhuma anormalidade viesse ocorrer. Relacionou todos os segmentos convocadas para reunião, esquecendo, porém, de um muito importante: a imprensa esportiva. A mesma que vive o dia-a-dia do esporte no Estado.
Na íntegra a Nota esclarecedora da FPF:
“A FEDERAÇÃO PARAIBANA DE FUTEBOL SENTE-SE NO DEVER DE INFORMAR AO GRANDE PÚBLICO QUE TODAS AS PROVIDÊNCIAS INERENTES AOS JOGOS DA COPA DO BRASIL, REALIZADOS ESTA SEMANA, ENVOLVENDO BOTAFOGO X VITÍORIA-BA E TREZE X SÃO PAULO FORAM TOMADAS, CUMPRINDO O QUE DETERMINA O ESTATUTO DO TORCEDOR, INCLUSIVE, COM PLANOS DE AÇÃO TRAÇADOS NA PRESENÇA DE TODOS OS SEGMENTOS ENVOLVIDOS NOS EVENTOS, COMO POLÍCIA MILITAR, CORPO DE BOMBEIROS, FEDERAÇÃO, DIRIGENTES DE CLUBES MANDANTES, MINISTÉRIO PUBLICO, STTRANS, POLÍCIA RODOVIÁRIA, ADMINISTRAÇÃO DOS ESTÁDIOS E REPRESENTANTES DE TORCIDAS”.
A imprensa esportiva, pelo seu representante legal a ACEP, não foi sequer lembrada no papel. Na Nota. Prova do quanto está prestigiada no exercício da sua atividade informativa sobre o esporte. Diz a nota que a FPF, cumprindo o que determina o Estatuto do Torcedor, traçou planos de ação na presença de todos os segmentos envolvidos no evento: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Federação, Dirigentes de clubes, Ministério Público, STTrans, Polícia Rodoviária, Administração dos estádios e representantes de torcidas. E a ACEP?
E por que a ACEP, pelo seu representante legal, não foi convidada? Por que a classe jornalística esportiva foi escanteada? Será que a imprensa esportiva não tem trabalhos prestados ao futebol da Paraíba. Ou será que não merece estar entre os que se reuniram para traçar planos? Para decidir, opinar, marcar presença em tão importante reunião, a ACEP é relegada a terceiro plano. Para organizar, na hora do jogo, fiscalizar seus próprios associados, disciplinar acessos ao gramado, etc, a ACEP tem importância fundamental.
Não! Nós acepianos, profissionais do rádio, jornal, TV, portal, etc, temos que receber tratamento igualitário. Afinal de contas estamos envolvidos com o desporto de maneira geral e também temos nossas razões à opinar na hora precisa. Se a classe se envolve em determinado evento na divulgação gratuita, pois não faz parte do bolo financeiro, deveria, pelo menos, ser respeitada no conjunto para decisões afins. Para dar conhecimento ao público da reunião com todos os segmentos, como disse a nota, a imprensa foi importante. Para compor o grupo formador de decisões, foi bem melhor deixar a imprensa fora porque, talvez, na ótica dos idealizadores do encontro, não sirva como parceiro.
Acho, no meu entendimento, que está na hora do basta. A Associação dos Cronistas Esportivos da Paraíba – ACEP - tem que estar representada em toda e qualquer reunião direcionada para decisões sobre o futebol, pois, afinal de contas, é um órgão que tem muita influência perante a população, em especial os desportistas. Para opinar e decidir entendo que tenha o mesmo conceito da PM, MP, CP, FPF, PR, STTrans, dirigentes, Administradores de estádios e torcidas organizadas. Merecemos mais atenção e respeito profissional.
Adamastor Bezerra Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
Gostaria que a Federação Paraibana de Futebol, autora da Nota Oficial divulgada no dia de ontem – li no Portal Futebol Sertanejo – prestando contas do que fez com vistas aos dois jogos pela Copa do Brasil realizados dia 16 entre Botafogo x Vitória-BA, no Almeidão, em João Pessoa, e Treze x São Paulo, no Amigão, em Campina Grande.Preocupada, talvez, com a repercussão negativa do fato ocorrido na arquibancada do Amigão, a Entidade que comanda o futebol paraibano tratou logo de esclarecer ao público que, antes mesmo das realizações dos jogos, havia tomado todas as precauções para que nenhuma anormalidade viesse ocorrer. Relacionou todos os segmentos convocadas para reunião, esquecendo, porém, de um muito importante: a imprensa esportiva. A mesma que vive o dia-a-dia do esporte no Estado.
Na íntegra a Nota esclarecedora da FPF:
“A FEDERAÇÃO PARAIBANA DE FUTEBOL SENTE-SE NO DEVER DE INFORMAR AO GRANDE PÚBLICO QUE TODAS AS PROVIDÊNCIAS INERENTES AOS JOGOS DA COPA DO BRASIL, REALIZADOS ESTA SEMANA, ENVOLVENDO BOTAFOGO X VITÍORIA-BA E TREZE X SÃO PAULO FORAM TOMADAS, CUMPRINDO O QUE DETERMINA O ESTATUTO DO TORCEDOR, INCLUSIVE, COM PLANOS DE AÇÃO TRAÇADOS NA PRESENÇA DE TODOS OS SEGMENTOS ENVOLVIDOS NOS EVENTOS, COMO POLÍCIA MILITAR, CORPO DE BOMBEIROS, FEDERAÇÃO, DIRIGENTES DE CLUBES MANDANTES, MINISTÉRIO PUBLICO, STTRANS, POLÍCIA RODOVIÁRIA, ADMINISTRAÇÃO DOS ESTÁDIOS E REPRESENTANTES DE TORCIDAS”.
A imprensa esportiva, pelo seu representante legal a ACEP, não foi sequer lembrada no papel. Na Nota. Prova do quanto está prestigiada no exercício da sua atividade informativa sobre o esporte. Diz a nota que a FPF, cumprindo o que determina o Estatuto do Torcedor, traçou planos de ação na presença de todos os segmentos envolvidos no evento: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Federação, Dirigentes de clubes, Ministério Público, STTrans, Polícia Rodoviária, Administração dos estádios e representantes de torcidas. E a ACEP?
E por que a ACEP, pelo seu representante legal, não foi convidada? Por que a classe jornalística esportiva foi escanteada? Será que a imprensa esportiva não tem trabalhos prestados ao futebol da Paraíba. Ou será que não merece estar entre os que se reuniram para traçar planos? Para decidir, opinar, marcar presença em tão importante reunião, a ACEP é relegada a terceiro plano. Para organizar, na hora do jogo, fiscalizar seus próprios associados, disciplinar acessos ao gramado, etc, a ACEP tem importância fundamental.
Não! Nós acepianos, profissionais do rádio, jornal, TV, portal, etc, temos que receber tratamento igualitário. Afinal de contas estamos envolvidos com o desporto de maneira geral e também temos nossas razões à opinar na hora precisa. Se a classe se envolve em determinado evento na divulgação gratuita, pois não faz parte do bolo financeiro, deveria, pelo menos, ser respeitada no conjunto para decisões afins. Para dar conhecimento ao público da reunião com todos os segmentos, como disse a nota, a imprensa foi importante. Para compor o grupo formador de decisões, foi bem melhor deixar a imprensa fora porque, talvez, na ótica dos idealizadores do encontro, não sirva como parceiro.
Acho, no meu entendimento, que está na hora do basta. A Associação dos Cronistas Esportivos da Paraíba – ACEP - tem que estar representada em toda e qualquer reunião direcionada para decisões sobre o futebol, pois, afinal de contas, é um órgão que tem muita influência perante a população, em especial os desportistas. Para opinar e decidir entendo que tenha o mesmo conceito da PM, MP, CP, FPF, PR, STTrans, dirigentes, Administradores de estádios e torcidas organizadas. Merecemos mais atenção e respeito profissional.
Adamastor Bezerra Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
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