DESRESPEITO A IMPRENSA ESPORTIVA
O futebol paraibano tem coisas que somente por aqui acontecem. Para se ter o inicio de uma competição oficial aparecem as mais variadas exigências, por parte da CBF, FPF, Estatuto do Torcedor, Procon, Ministério Público, Polícia Militar, Bombeiros, e por aí vai.
A vistoria serve para que o estádio seja aprovado, ou não, e receba condições de sediar jogos pelo campeonato. Vistoria do gramado, drenagem, arquibancada, cadeiras, vestiários, banheiros, estrutura física do prédio, iluminação, saída e entrada do torcedor, estacionamento, rampas para cadeirantes, câmeras etc.
Tudo bem! Acho, até, que tudo deve ser vistoriado e se não receber o aval dos órgãos vistoriadores não seja aprovado. No entanto os que coordenam esta ação esquecem que os cronistas esportivos também são partes do espetáculo. Ocupam cabines de transmissões, sobem e descem escadas, precisam de apoio para o exercício de sua atividade profissional.
Não se vê nenhuma ação nesse sentido. Os locutores esportivos e comentaristas, em especiais, são totalmente desprestigiados. E podemos dar alguns exemplos que certamente irão despertar, não só entre nós, mas nos dirigentes do nosso futebol, um pouco mais de atenção, de respeito para com os que fazem futebol sem nenhum ônus para clubes, Federação, CBF etc.
O cronista esportivo paga. Para ter acesso aos estádios no seu Estado tem que estar de posse da carteira de identidade funcional da ACEP – Associação dos Cronistas Esportivos da Paraíba – e para tal tem que pagar uma determinada taxa. Para atuar fora do Estado está obrigado ao vínculo com a ABRACE – Associação Brasileira de Cronistas Esportivos – que também cobra alta taxa para aquisição da carteirinha.
Logo, o cronista esportivo, devidamente credenciado, tem custos para o exercício de sua atividade e nada recebe da FPF, CBF, clubes. Por qual razão, então, não se dá, pelo menos, condições de trabalho. Em vários estádios da Paraíba as condições são mínimas e até vexatórias como, por exemplo:
PV - Presidente Vargas em Campina Grande, para uma transmissão o locutor e comentarista de outras cidades são obrigados a trabalhar em cima de uma marquise, abaixo das cabines de rádio, sem nenhum conforto ou proteção do sol, chuva e sereno. No Silvio Porto, em Guarabira, não existem cabines suficientes para atender as equipes e obriga trabalhar na arquibancada, no meio da torcida. O JC, em Patos, outro que não tem cabines suficientes onde os profissionais ficam localizados nas cadeiras, dividindo espaço com o torcedor.
E tem mais! No Almeidão em João Pessoa e Amigão em Campina Grande, quem trabalhar em cabine está obrigado ao sacrifício de subir 100 degraus em cada estádio. No Marizão, em Sousa, em face da péssima colocação dos banquinhos nas cabines – inadequados para o trabalho profissional – os integrantes das equipes são obrigados ao trabalho em pé.
É chegada a hora da crônica se fazer respeitar. Afinal de contas ela também faz parte do futebol e nada mais justo, quando das vistorias, também, seja incluído o item CABINES DE IMPRENSA e, caso não estejam adequadas ao padrão de qualidade e condições de trabalho, que também sejam exigidas reparos para que os profissionais da imprensa esportiva possam se orgulhar de trabalhar em um ambiente saudável, seguro e confortável. FICA O MEU PROTESTO.
Acesse o blog do Adamastor: ZONA FRANCA
Adamastor Bezerra Chaves
Colaborador BotaShow
Adamastor Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
O futebol paraibano tem coisas que somente por aqui acontecem. Para se ter o inicio de uma competição oficial aparecem as mais variadas exigências, por parte da CBF, FPF, Estatuto do Torcedor, Procon, Ministério Público, Polícia Militar, Bombeiros, e por aí vai.
A vistoria serve para que o estádio seja aprovado, ou não, e receba condições de sediar jogos pelo campeonato. Vistoria do gramado, drenagem, arquibancada, cadeiras, vestiários, banheiros, estrutura física do prédio, iluminação, saída e entrada do torcedor, estacionamento, rampas para cadeirantes, câmeras etc.
Tudo bem! Acho, até, que tudo deve ser vistoriado e se não receber o aval dos órgãos vistoriadores não seja aprovado. No entanto os que coordenam esta ação esquecem que os cronistas esportivos também são partes do espetáculo. Ocupam cabines de transmissões, sobem e descem escadas, precisam de apoio para o exercício de sua atividade profissional.
Não se vê nenhuma ação nesse sentido. Os locutores esportivos e comentaristas, em especiais, são totalmente desprestigiados. E podemos dar alguns exemplos que certamente irão despertar, não só entre nós, mas nos dirigentes do nosso futebol, um pouco mais de atenção, de respeito para com os que fazem futebol sem nenhum ônus para clubes, Federação, CBF etc.
O cronista esportivo paga. Para ter acesso aos estádios no seu Estado tem que estar de posse da carteira de identidade funcional da ACEP – Associação dos Cronistas Esportivos da Paraíba – e para tal tem que pagar uma determinada taxa. Para atuar fora do Estado está obrigado ao vínculo com a ABRACE – Associação Brasileira de Cronistas Esportivos – que também cobra alta taxa para aquisição da carteirinha.
Logo, o cronista esportivo, devidamente credenciado, tem custos para o exercício de sua atividade e nada recebe da FPF, CBF, clubes. Por qual razão, então, não se dá, pelo menos, condições de trabalho. Em vários estádios da Paraíba as condições são mínimas e até vexatórias como, por exemplo:
PV - Presidente Vargas em Campina Grande, para uma transmissão o locutor e comentarista de outras cidades são obrigados a trabalhar em cima de uma marquise, abaixo das cabines de rádio, sem nenhum conforto ou proteção do sol, chuva e sereno. No Silvio Porto, em Guarabira, não existem cabines suficientes para atender as equipes e obriga trabalhar na arquibancada, no meio da torcida. O JC, em Patos, outro que não tem cabines suficientes onde os profissionais ficam localizados nas cadeiras, dividindo espaço com o torcedor.
E tem mais! No Almeidão em João Pessoa e Amigão em Campina Grande, quem trabalhar em cabine está obrigado ao sacrifício de subir 100 degraus em cada estádio. No Marizão, em Sousa, em face da péssima colocação dos banquinhos nas cabines – inadequados para o trabalho profissional – os integrantes das equipes são obrigados ao trabalho em pé.
É chegada a hora da crônica se fazer respeitar. Afinal de contas ela também faz parte do futebol e nada mais justo, quando das vistorias, também, seja incluído o item CABINES DE IMPRENSA e, caso não estejam adequadas ao padrão de qualidade e condições de trabalho, que também sejam exigidas reparos para que os profissionais da imprensa esportiva possam se orgulhar de trabalhar em um ambiente saudável, seguro e confortável. FICA O MEU PROTESTO.
Acesse o blog do Adamastor: ZONA FRANCA
Adamastor Bezerra Chaves
Colaborador BotaShow
Adamastor Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
E-mail: adamastorchaves@hotmail.com
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